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Foto do escritorFabrício Girão

Crítica: Dois Irmãos

Pixar exalta as relações familiares em um filme que passeia com naturalidade entre o cômico divertido e o brutalmente emocional.

Divulgação/Pixar Animation Studios

Lá em maio de 2019, quando foi revelado o primeiro trailer, Dois Irmãos não foi tão bem recebido. A história, situada em um mundo fantástico, mas comum, causou estranheza até nos fãs da Pixar, já acostumados com ratos cozinheiros e emoções personificadas.

Ian e Barley Lightfoot, os protagonistas, são irmãos elfos que vivem em um mundo povoado por criaturas mitológicas: sereias, centauros, duendes e mais. Era um mundo mágico, mas seus habitantes descobriram a tecnologia, mais simples de controlar, e a magia desapareceu. Sendo assim, New Mushroomton, a cidade onde eles moram, tem arranha-céus em formato de torres de castelo, casas de cogumelo, dragões como pets e unicórnios que reviram o lixo como gambás.

O nível de detalhes que a Pixar utilizou para construir o mundo de Dois Irmãos impressiona e rende situações e piadas muito criativas, mas o estúdio não se deixa limitar a isso. O verdadeiro coração do filme está em seus personagens e na relação entre eles, familiarmente humana.

A história acompanha Ian e Barley descobrindo que, com um feitiço, podem trazer o falecido pai de volta por apenas 24 horas. Barley, o mais velho, possui apenas 3 memórias com o pai e Ian, mais novo, não tem qualquer lembrança. Eles tentam, e o pai é conjurado só até a cintura. Então, os irmãos embarcam em uma aventura para completar o feitiço antes que o tempo acabe.


Divulgação/Pixar Animation Studios

O filme prova também que a Pixar, como ninguém, sabe como contar uma boa história e como fazer personagens até então estranhos te cativarem com tanta facilidade. Não é um dos trabalhos mais excepcionais ou geniais do estúdio, mas entrega tudo que se propôs com muita firmeza.

O título em português difere muito do original (Onward = Em frente), mas ele acaba sintetizando muito bem a essência do filme: Dois Irmãos são dois irmãos, mesmo que eles sejam azuis e tenham orelhas pontudas.


Divulgação/Pixar Animation Studios

Dois Irmãos

Ano: 2020

Direção: Dan Scanlon

Elenco: Chris Pratt, Tom Holland, Julia Louis-Dreyfus e Octavia Spencer.


No inspirado Dois Irmãos, Pixar usa criaturas mágicas para discutir algo fundamentalmente humano: a lógica das relações familiares e seu impacto em nossas vidas. Um filme divertido na mesma intensidade que é emotivo.


Nota: 4/5

Foto de Fabrício Girão, criador do AD

FEITO POR FABRÍCIO GIRÃO

@fabriciogiraob

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