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Foto do escritorFabrício Girão

Crítica: Aladdin (2019)

Com um elenco fortemente carismático e atualizando a história clássica, o live-action superou o ceticismo e é mais um acerto da Disney.

Divulgação/Walt Disney Studios

Desde que foi anunciado, o live-action da animação Aladdin, de 1992, deixou até os maiores fãs com receio. Isso porque o original usa o fato de ser um filme animado a seu favor, e constrói uma narrativa de fantasia difícil de ser imaginada em um filme com pessoas de verdade. Os trailers também não ajudaram nada, venderam um filme apático, uma Agrabah sem graça e efeitos visuais nada críveis.


No entanto, o novo Aladdin não é NADA disso. A cidade de Agrabah é apresentada com exuberância e detalhe, os efeitos visuais, principalmente os do Gênio, são espetaculares e o elenco traz todo o carisma dos consagrados personagens. Mena Massoud (Aladdin), Naomi Scott (Jasmine) e Will Smith (Gênio) dão um show e aparentam ter nascido para interpretar esses personagens. O filme segue a narrativa do original, mas se permite atualizá-la e tudo que ele traz de novo dialoga muito bem com o resto.


Os números musicais foram dirigidos por excelência pelo diretor Guy Ritchie e trazem toda a riqueza visual da animação, com destaque para “Nunca Teve Um Amigo Assim” que eficientemente apresenta o Gênio e suas transformações sem parecer falso ou vazio. Infelizmente, nem tudo no filme funciona. Jafar, o antagonista cheio de carisma e presença na animação, não convence de forma alguma e destoa do resto. Ponto mais fraco do filme. Iago, conhecido pelo humor, se tornou um personagem muito limitado. A cena da icônica canção Um Mundo Ideal” também desaponta, sendo onde os efeitos visuais do filme parecem mais falsos e a fotografia muito escura.


Esse novo Aladdin tinha mais a provar que qualquer um dos outros live-actions feitos pela Disney até então, e ele cumpre a tarefa com sucesso!


Divulgação/Walt Disney Studios

Aladdin

Ano: 2019

Direção: Guy Ritchie

Elenco: Will Smith, Mena Massoud, Naomi Scott, Marwan Kenzari, Nasim Pedrad


Um elenco visivelmente empenhado é a força principal desta atualização do clássico de 1992. Ainda que tenha problemas, o segundo passeio de tapete voador ainda consegue empolgar.


Nota: 4/5

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